ACARÁ-BANDEIRA

ACARÁ-BANDEIRA

Nome científico: Pterophyllum scalare (Lichenstein)

Origem: Amazonas

Temperatura ideal: 20° a 32°

Tamanho: 15 cm

Descrição: Considerado por muitos o aristocrata dos aquários, este peixe transformou-se numa dor de cabeça para os ictiologistas e aquariófilos, pois sob a mesma forma e igualdade de colorido foram descobertas três espécies diferentes: P. scalare, P. eimekei e P. altum. As diferenças são pouco aparentes para os aquaristas menos avisados, já que tudo parece limitar-se à quantidade de escamas e raios das nadadeiras. É realmente o príncipe dos aquários, pelo seu porte majestoso, elegância no andar e inusitada beleza. O corpo, muito alto e achatado lateralmente, praticamente emenda com as nadadeiras dorsal e anal. Três listras verticais, pretas, sobre um fundo prateado, olhos bem vermelhos e longos filamentos nas nadadeiras pélvicas, completam o conjunto. Ultimamente os holandeses obtiveram uma variedade totalmente negra, que começa agora a ser vista entre nós.

Hábitos e reprodução: Peixe pacífico, se bem que não se deva confiar nele em companhia de outros menores. Deve ter uma alimentação abundante em dáfnias, tubifex e carne crua, mas os alimentos secos são bem aceitos. Costumam sofre de falta de apetite e devemos então oferecer-lhes filhotes de barrigudinhos vivos. Se isto não lhes despertar o apetite, tenta-se então uma mudança da água do aquário, retificando-se o pH. Aparentemente não há dimorfismo sexual. Os ovos são postos nas folhas das plantas ou em tubos de vidro, pintados de branco, imitando raizes aquáticas. Os filhotes são vigiados pelos pais até a adolescência. Com a idade de trinta dias ainda não adquiriram o aspecto característico dos adultos, parecendo mais um ciclídeo comum.